quinta-feira, março 09, 2006

A espiral sem fim


A propósito do filme MUNIQUE.
Aquele que trouxera ao mundo a mensagem divina, a mensagem de amor e esperança, e que durante toda a sua curta vida pregara o esquecimento das injúrias, o perdão das ofensas, a tolerância, a compreensão e a bondade, morreu às mãos daqueles homens que, no Seu tempo, alimentavam ideias de ódio e não de amor, de vingança e não de perdão, de rígido fanatismo e não de tolerância ou de compreensão, de maldade e não de bondade, de soberba e de orgulho e não da simplicidade humilde. Outros homens viriam depois, que continuariam ainda por muito tempo a ser injustos e soberbos, intolerantes e maus... uma espiral contínua que nasce das coisas que nos dizem e com as quais crescemos e para as quais nem sequer procuramos a explicação..
Gostei muito da maneira como Spilberg nos conta a história que vem depois do que aconteceu em Munique. Porque há sempre um depois, e haverá sempre... infelizmente!