terça-feira, março 15, 2005

Estranhar

No outro dia, numa conferência a que assisti, um arquitecto espanhol [Antonio Juarez Chicote] definiu a palavra estranhar sob uma perspectiva interessante. Estranhar: sacar fora das entranhas. O contrário de Entranhar.
Em poucas palavras definiu esta palavra, de uma forma bastante ilustrativa, principalmente a parte em que diz "sacar fora das entranhas", nunca tinha ouvido esta expressão e achei genial! Toda a conferência foi muito interessante, focando acima de tudo o processo de construção interior, e a linguagem poética íntima de cada um de nós entendermos o espaço e o lugar. No fundo valores universais da própria vida, do dia-a-dia, coisas banais, ciclos que se repetem. O dia. A noite. O amanhecer. O anoitecer. Levantar. Dormir.
Cada dia é novo diante dos nossos olhos se soubermos deixar-nos surpreender pelo mundo. "O pôr-do-sol existe todos os dias, mas todos os dias é distinto e diferente.

A nossa vida não está sujeita a nenhuma folha de papel quadriculado, a nenhum esquema pré-definido. É única e irrepetível a nossa vida."
E com estas palavras simples se aprende a construir o mundo! ou assim deveria ser!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gostei mt do texto, especialmente de: "A nossa vida não está sujeita a nenhuma folha de papel quadriculado, a nenhum esquema pré-definido". Deve ter sido uma confreência muito interessante...

Hasta!

10:20 da tarde  

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