segunda-feira, junho 26, 2006

Cascata de S. João


A Cascata de S. João este ano foi um pouco original demais. Quem se deslocou à Câmara do Porto e se deparou com um mar de flores e plantas, e com um S. João semi-abandonado em frente a uma poça de água (suja) não soube muito bem o que lhe chamar! Passo então a traduzir: o mar de flores e plantas, formam a cara do santo, segundo dizem, pois só visto do céu o poderemos saber! Isto parece um pouco prémio de consolação por parte da câmara por ter privado aos portuenses os jardins da av. dos aliados e praça da liberdade, pois é isso a cascata este ano, um jardim.
Uma cascata.. só se for de flores!

quarta-feira, junho 21, 2006

O Fim


Fiquei triste, mesmo muito triste, não curti! O Nate morreu. A morte nunca foi tabu à mesa desta família pouco tradicional, a 1.ª série começou com a morte de um Nathaniel (o pai) e agora acaba com a morte de outro, o filho. Foi estranho, mas tal como na vida real acontece quando menos se espera, e esta não é uma serie "perfeita" mas sim crua e real como a vida. Sete Palmos também vai partir, esta é a 5.ª e última série, que tal como Alan Ball, argumentista e produtor, confirmou à BBC: "Se a série é sobre algo, é precisamente sobre o facto de tudo ter um fim". Vou sentir saudades.

segunda-feira, junho 19, 2006

Quero Férias!!..


Já só falta uma semana, mas na verdade parece uma eternidade! Então hoje estou com uma daquelas dores de cabeça fenomenais, só me apetece estar deitada! O melhor é mesmo respirar fundo e ver mais umas fotografias das férias do ano passado, fazer figas e dizer baixinho: "já falta pouco!.."

terça-feira, junho 13, 2006


Há muito tempo que não ia à biblioteca municipal, hoje de manhã estive lá, logo ao abrir, precisava fazer uma pesquisa bibliográfica e lá andei de volta dos arquivos e ficheiros. Sempre gostei do silêncio e da calma que se respira neste local, agora lembro-me sempre do filme "Cidade dos Anjos" e imagino-os a escutar as vozes da leitura de cada pessoa. Os livros que consultei hoje são edições de 1840-1880, sinto o peso dos anos em cada folhear de página, no tom amarelado e na impressão gasta dos caracteres. No silêncio, ouço apenas a chuva a cair lá fora, pela janela aberta, e sinto o cheiro de terra molhada. Este silêncio é magnífico.

terça-feira, junho 06, 2006

O Fiel Jardineiro


Fernando Meirelles, realizador do filme Cidade de Deus, conta-nos mais uma vez uma história impressionante que nos deixa a pensar na vida, naquilo que ignoramos ou fingimos desconhecer.
O argumento, a realização, as interpretações fantásticas e a banda sonora são por si só motivos para verem este grande filme, não o percam, é impossível ficar alheio, principalmente pela forma como nos é contada a história. Envolve-nos do princípio ao fim.
A brutal fotografia, algo a que F. Meirelles já nos habituou, realça a beleza do continente africano mas mostra também de forma crua a miséria e degradação humana extrema em que está mergulhado.
É incrível até como a nível cinematográfico este tipo de filme, que denuncia as práticas desumanas da indústria farmaceûtica (entre outras) passa despercebido à maioria das pessoas.
A delicadeza e aparente passividade da personagem interpretada por Ralph Fiennes, típicas de alguém que se dedica às suas flores, tal como um fiel jardineiro cuida com extremo amor e carinho as suas plantas.